terça-feira, 29 de junho de 2010

Poesias

Jeito de Desenhar

Quando o ar fica quente
Felicidade encontrada em seu aperto de mão
Ou em um sorriso que ninguém mais sente...
Minha satisfação não é porventura em vão.

Quando a ar fica insuportável 
 A tristeza esfria minha alma
Você se distancia, deixando-me responsável 
Deixando minha boca seca por sua falta.

Isso permanece em meu corpo
Degustando de gostas da vida,
E dançando como se estivesse morto.
Sentimentos são deixados em minha cripta.

Não sei fazer esculturas,
Tão pouco belos quadros belos com douradas molduras.
E tão pouco belas jóias após lavrar
Desenho de um jeito diferente, apenas com minhas palavras.


Não posso te fazer um desenho, mas posso descrever um, descrever os melhores momentos, descrever um choque de capacetes em insanidade, descrever uma festa toda amarela, descrever meu primeiro beijo, descrever minha amada. Isto tudo está na minha mente eternizada em minhas palavras...

A todos que fazem parte disso.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Poesia de minha vida






O Que Consigo Lembrar


Lembro-me de estar deitado
Levantando a mão
Com meu silêncio corriqueiro
E falando de um jeito calado
Deixando me consumir pela emoção
Falando cinco e mostrando quatro, de modo certeiro

Lembro do cheiro do café
Onde muito aniversários, me alegrava
Tive meus momentos de fé
E amigos interesseiros que tanto amava

Era pequeno, mas continuo ingênuo
A família entrou em colapso
Meu herói se tornou vilão
Deixando assim meu coração atênuo
Minha dignidade para ratos
Então tive uma paixão

Essa paixão seria eterna
Pois nunca iriam me abandonar
Uma dela era mais pura delas, a materna
Outro seria que nunca iria me amar
E sempre me perturbava, a fraterna

E hoje sou rico, por esse amor
Pois junto delas superei a dor
Achei amigos, que são quase irmãos
Todos fazendo parte de meu coração.

Já tive uma falsa felicidade que me levou a beira da escuridão, mas agora tenho fé em minha familia, esta feita de sangue, que é minha Irmã e minha Mãe, e por grandes amigos que levaria horas para dizer todos.

Bate-papo: Ando meio ocupado por conta da universidade e trabalhos, estou dando aula, por isso ando postando pouco caro leitor, mas assim que normalizar meu cotidiano voltará à postagem, não sendo mais nas Terças e Quintas e sim Segunda, Quarta e Sexta.
Tenho uma pequena sinopse do livro que estou preste a escrever. Com o Titulo: Prisão de uma Loucura.
E tentarei ser mais intimo, pois estava sendo apático.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Sozinho

Sinto-me finalmente e terrivelmente só, tudo que mais detesto na vida. Sem esperança, sem odeio, apenas flutuando em um espaço que somente eu posso estar. Talvez seja a hora de tudo recomeçar mais uma vez.
Aquilo que já aconteceu acontecerá novamente isso é fato, Círculo do Destino.
Será que finalmente me tornei amoral, ao chegar a beira da loucura? Essa é minha válvula de escape, me perder nas palavras, pois palavras não pensam, palavras não reclamam, palavras apenas dizem o que está em nossa mente. E aqui posso tornar tudo que é impossível, real para que eu possa acreditar que um dia, eu chegue a ser normal.
Todos queremos é ser normal, mas quem é que disse que o que todos seguem, é normal? Seria muito simples acompanhar essa onda, mas e aqueles que pensam acabam nadando contra essa onda. E tornando-se sozinhos, eu sou sozinho, pois a unica pessoa que realmente falo está atrás de meus olhos, sim, todos nós somos diferentes por de trás de nossos olhos cada um tem o seu intimo, e esse intimo está sempre sozinho.
Sobrevivemos em grupo, aqueles que ficam sozinho acabam sendo deixados para trás, ou começam a comandar esses lindos "cordeiros" criando assim seu rebanho. Para que no final temos um mesmo fim, e seremos mandados por aqueles que estão atrás do trono, que nunca mostra a cara e que todos querem que sejamos assim. Pare de pensar, pensar dói, e nunca será feliz, apenas inteligente e controlador das massas, colocando um capacho, rapaz carismático que sabe lidar com o povo para aceitar suas ordens. e ficaremos no fim de tudo sozinho, vivendo a vida de muitos que não sabem viver, transformando sociedades em nichos de desejos matérias e sexuais, movidos pelo álcool como combustível natural, essa é a válvula de escape de muito, mas ainda sim , a minha é a escrita.