sexta-feira, 26 de março de 2010

Poesias de um Dia

Chance Desperdiçada

Ando em uma estrada de terra
Flagelando minha alma, com muita dor.
Desespero que assola minha mente
Rasgando minha mão com todas as pedras
Esse corpo não sentiu mais calor
Morto, e com coração carente...

Solitário, olho para o céu laranja,
Pela minha mão, a luz, trespassa.
A natureza saúda minha partida
Em um grito de trovão, e o choro da chuva...
Vejo meu corpo caído, totalmente na lama.

Desfaleço no chão e choro,
Tendo apenas mais um desejo
Queria ao menos toca seu rosto
Mesmo nesse meu estado morto...
Pensei muito nessas palavras,
Para que assim que puder, recita a minha amada...


Demorei para entender que posso perder a oportunidade de estar com alguém que gosto e não falar nada, nem mesmo me aproximar dela, e tudo seria em vão e ficaria perdido em meus lamentos.

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